Resina mais reciclada em todo o mundo, o PET é extremamente propício para as necessidades da economia circular.
No Brasil, informa o mais recente Censo de Reciclagem da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET)*, já são recicladas 56,4% das embalagens de PET descartadas. Índice, ressalta a entidade, superior ao registrado nos Estados Unidos e em diversos países da União Europeia e Ásia.
Isso corresponde a quase 360 mil toneladas de resina reciclada, que retorna aos processos dos transformadores e, posteriormente, ao mercado, nas mais diversas aplicações. Inclusive, em sua aplicação mais usual: embalagens de bebidas e alimentos, cumprindo-se assim a premissa básica da economia circular, que é fazer os materiais gerados pelos ciclos produtivos retornarem a seu início.
Além dessa vantagem no campo da sustentabilidade, essa resina tem outras características favoráveis, que justificam seu uso em um grande número de aplicações. Algumas delas:
- Excelentes propriedades de barreira à troca de gases, evitando a absorção de contaminantes externos.
- Transparência, que propicia a observação dos produtos.
- Muito leve, proporciona embalagens altamente resistentes, mesmo com paredes muito finas.
- Resistência química.
- E, claro, é totalmente reciclável.
Várias utilizações
No Brasil, o PET é ainda a única resina que, reciclada, pode ser reutilizada em embalagens que terão contato direto com bebidas e alimentos, por exemplo: em garrafas e embalagens de água, refrigerantes, sucos, óleos vegetais, maionese, entre outras categorias de produtos alimentícios nos quais ela é amplamente utilizada, quando não a matéria-prima hegemônica das embalagens.
Conhecido como bottle to botlle – ‘de garrafa para garrafa’, em português -, esse processo de reutilização nas aplicações originais é possível porque a tecnologia de reciclagem dessa resina evoluiu bastante e já permite que novas embalagens sejam os principais destinos do PET reciclado no Brasil, que de acordo com a Abipet são os seguintes:
- 29% vai para novas embalagens.
- 25% segue para o setor têxtil.
- Embalagens para sólidos – bandejinhas termoformadas -, recebem 17% do PET reciclado.
- Há o uso de PET reciclado também em peças de barcos, enchimentos para móveis, calçados, ferramentas, adesivos, entre muitas outras aplicações.
Outros benefícios
Assim como a das demais resinas, a reciclagem de PET proporciona outros benefícios, além daqueles relacionados ao meio ambiente: inclusive benefícios econômicos, decorrentes da estruturação de uma cadeia produtiva já bem relevante (da pesquisa da Abipet participaram mais de 140 empresas, que reciclam essa resina, e/ou utilizam PET reciclado).
Sem contar com os benefícios sociais, pela geração de renda para inúmeras pessoas, muitas das quais têm na coleta de resíduos sua fonte de subsistência.
Não à toa, o mercado da reciclagem do PET hoje atrai a atenção de grandes grupos empresariais, investidores profissionais e das próprias petroquímicas, cujos portfólios incluem quantidades crescentes de resinas recicladas.
Também atua nesse mercado a Piramidal, que além de PET virgem fornecido pela Alpek, disponibiliza em sua linha Eccoar: o PET reciclado, em mais uma iniciativa que alia sustentabilidade a sua condição de principal distribuidora de resinas do Brasil. Saiba mais em: www.piramidal.com.br
*Censo formatado com dados referentes a 2021